Thursday, September 21, 2006

1.09 - JOGADA DO CASAL PERFEITO - “A PERFECT MATCH” - Writing by Rodrigo Di Biase and Stuart Hornung

Noite. Cidade de Cleveland. Clínica Sanitydammer.



Charlie e o Dr. Michael Mancini estão amarrados no salão crematório, no subsolo do lugar. Ao fundo estão a fornalha e dois enfermeiros acendendo o local. Michael conversa com Charlie num tom baixo, dizendo para ela acatar tudo o que ele vai começar a fazer por ali. Ela concorda.
Assim que os dois homens aproximam-se, Michael começa seu joguinho: “Vocês não acham um desperdício essa loirinha e esse seu corpinho gostoso serem queimados antes de uma boa festinha?”
Charlie olha para Michael não aprovando muito suas palavras. Mas ele continua: “Vamos aproveitar! Eu realmente necessito de umazinha antes de morrer”.
“Você vai morrer necessitado, então, doutor” diz um deles já tirando a camisa para fora da calça. Dando sinal de que gostaram da sugestão. Um dos enfermeiros levanta Charlie à força, enquanto o outro suspende sua saia, já enfiando os dedos dentro da calcinha, e com a outra mão abrindo os botões de sua calça branca. Michael continua sentado no chão, enquanto ela resolve entrar no jogo dos caras: “Desamarrem minhas mãos que tudo irá ficar mais gostoso!” Diz ela rebolando na mão de um deles.
“Olha só, a putinha já está cheinha de tesão!” Diz um deles passando a língua em sua nuca, enquanto o outro já está com a cueca na canela, masturbando-se com uma das mãos, e com a outra retirando a corda que prende as mãos dela. Charlie começa a gemer alto até estar completamente livre. Conseguindo mexer os braços, ela vira-se e empurra o enfermeiro que está com as calças nos tornozelos, que o faz desequilibrar e cair para trás. Quando o outro brutamonte percebe, ele toma a iniciativa de agarrá-la, mas Michael puxa suas duas pernas amarradas com a força de seu quadril, e faz o segundo enfermeiro também tropeçar. É o tempo de ela desamarrar suas pernas.
“Foge Charlie!” São as únicas palavras que Michael consegue gritar antes de ela sumir pelo corredor mal iluminado.


LA. Restaurante Open Sea, Malibu.
Um garçom está enchendo a taça de champagne de Angela, que está sentada sozinha em uma das mesas. Kyle McBride, o dono do restaurante, aproxima-se e pergunta se está tudo em ordem. Ela agradece. Olha o relógio e solta um suspiro de impaciência. Griffin entra no lugar, procura por ela. Quando avista sua mesa segue apressadamente.
“Desculpe, meu amor. Estive ocupado com a entrega de uma mercadoria”.
“Essa fotógrafa, Jo Reynolds, está mesmo te explorando! Preciso ter uma conversinha com Margaux a respeito disso. Quase não te encontro mais fora daquela revista!”
“Não!” Diz ele balançando a cabeça negativamente “Estou aprendendo muito com esse trabalho. Não terei outra oportunidade dessas tão cedo”.
Angela abre um sorriso no rosto: “Adoro ver você dizer que está gostando do emprego”.
Griffin a beija por alguns segundos e diz que não está conseguindo mais segurar-se, e precisa fazer-lhe uma pergunta. Ela lança um olhar curioso. Griffin ajoelha-se em frente à mesa, tira um estojinho de veludo vermelho do bolso, pega uma das mãos dela. Abre o estojo revelando um anel de brilhantes.
“Case-se comigo Angela Remington?”
A câmera foca os olhos dela, ainda inexpressivos depois da pergunta.

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